sábado, 2 de outubro de 2010

1º capitulo !


Que poderiam levar uma vida normal, iriam poder acompanhar o crescimento desde o começo, acompanhar os primeiros passos as primeiras palavras. Mais não eles optaram por mim, que já sabia andar muito bem e falar. Nem eu havia entendido o porquê da escolha deles mais a felicidade era tanta que eu nem ousava em pensar naquelas alturas. Mal eu sabia o que estava pela frente, no começo foi as mais mil maravilhas me tratavam exatamente como uma princesa, tinha mimos e carinho era uma família que toda “criança” gostaria de ter. Tinha tudo, realmente tudo todos os mais lindos brinquedos era pra qualquer um ficar deslumbrado. Mais o tempo andou e completei meus 12 anos, as coisas mudaram pra mim, em vez de bonecas agora eu desejava meninos, não desejava com maldades e sim com amor, queria ser amada, queria amar. Minhas amigas todas já tinham seus namoradinhos e eu era a única que ainda acompanhava a vela, mais eu estava bem. Aquilo não me prejudicaria, passei a pedir maquiagens para minha mãe adotiva, e ela comprava escondida de seu esposo do qual não gostava muito de mim. Pedi roupas sem estampas de ursinhos e alguns sutiãs, ela me dava, às vezes me levava junto era como se fosse minha amiga e não minha mãe adotiva, eu não entendia o porquê de ser escondido o porquê de nós escondermos as compras e eu não poder falar disso na frente dele. Era um homem muito ocupado mal falava, sempre na frente do computador, não entendia também o porque de ele  ficar o dia todo ali sem falar absolutamente nada. As vezes eu via ele lendo artigos de esportes e algumas janelas de conversação do messenger, mais quando eu me aproximava ele rapidamente fechava as janelas e me olhava com um cara, de quem diz assim – Perdeu alguma coisa aqui? – ele era frustrado, minha mãe vinha me contado que ele não podia ter filhos por isso resolveram me adotar. No começo ele não aceitou a idéia de ter dentro da sua casa uma criança que não tinha o mesmo sangue que ele, mas minha mãe havia deixado muito claro que queria ter filhos, e o único jeito era adotar [...]

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